quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

associativismo de bairro

  É lamentável a indisposição das pessoas em fomentar e ativar as associações de bairro. Desde há muito tempo os interessados perderam o candor e pretendem continuar afastados da luta pela melhoria de condições de vida através dessas instituições. Por isso deixaram de participar uma vez que seus esforços produziram poucos frutos.
  Ao mesmo tempo surge um discurso revelador de atitude descrente quanto ao poder público. Consideram-no incapaz de introduzir transformações, que mudanças não passarão pelo governo e dependem principalmente da  iniciativa dos cidadãos. Essa situação significa a possibilidade procurar por autonomia para realizar algo de forma independente. Desvinculado de partidos políticos, livres dos favores de ocasião e procurando mudar a situação com as próprias forças haverá fundamentação na meritocracia que melhor pode contribuir com o associativismo de bairro, um costume existente entre nós e como tal resistente às duras provas da realidade que o desafia.

  Isso implica na procura de novo caminho para desenvolvê-lo e torná-lo presente na vida social.
  Quando se enfrenta o desânimo é melhor procurar sangue novo. Enquanto os adultos estão sem candor e ocupados com o trabalho, é preciso que se lembre da existência de uma juventude que pode formar a providencial ala jovem das associações. De longe todos podem o ganhar com isso. Os jovens estão desocupados, sem necessidade de trabalhar, estudando quase nada devido à progressão continuada e carentes de formação cívica. É claro que a participação em tal processo pelo qual contribuirão com o bem comum trará benefícios a todos porque objetivará a melhoria das condições de vida, desde que não sejam manipulados pelos oportunistas de plantão os quais devem ir ao ostracismo.

  Uma maneira de sermos felizes é procurar fazer todos felizes. E muito se pode ganhar ao contribuir com diferentes projetos em educação, trabalho, saúde e segurança.
  Um associativismo  de bairro desenvolvido de forma apartidária, financeiramente independente por contar apenas com as contribuições de moradores do bairro, tendo como protagonistas a juventude que desde cedo se envolve com tais problemas e muito aprendem ao procurar pelas soluções, eis nossa proposta de um novo caminho que tire da apatia reinante preciosas instituições sociais como essas cujo valor na luta pela vida é insofismável.

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