Um acontecimento pouco repercutido entre nós é a implantação do Programa de Saúde da Família. Afirmo-o porque ele se baseia em prevenção de doenças e promoção da saúde, mas tais princípios passam ainda por desconhecidos.
Visa ele dar mais autonomia à população ao que concerne sua capacidade de promover a saúde, prevenindo enfermidades antes que assumam um quadro clínico mais grave.
Trata-se de um modelo substituto daquele apenas curativo, reparador de doenças: agora procura-se evitar a doença, possível na maioria dos casos, e basear-se na saúde.
E o associativismo é essencial nesse caso, haja vista a importância da formação de diferentes associações para tratar de assuntos de saúde, como grupos de mulheres, deficientes físicos, alcoólatras anônimos, etc, ser evidenciada pelos resultados. Elas devem ser constituídas para trocar informações, elencar problemas e soluções, procurando incentivar a cooperação e o amparo, bem como tudo o mais referente à saúde.
Isso é fundamental, considerando a carência existente em nossa sociedade, a qual atravanca o movimento social pela saúde - fatores educacional e econômico principalmente. E o fato da formação de grupos contribuir com a ascensão de valores de cultura afim de cultivar a saúde coroa o programa com êxito.
Justifica-se o esforço dos profissionais responsáveis pela instituição se fomentam tais grupos. Menos difícil será trabalhar depois das primeiras batalhas vencidas. O ânimo tende a ser outro; a gratificante e sutil alegria de saber ter o dever cumprido aquieta a alma.
associativismo
Este blog é uma iniciativa que objetiva promover o associativismo em suas diferentes formas. Procura servir como um meio de comunicação de conteúdos enriquecedores e geradores de interação entre pessoas interessadas no tema e dispostas a instituírem associações para fomentar a solução de problemas comuns.
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Da importância de um sacrifício associativista
O fim de toda associação é unir forças para solucionar problemas comuns aos que dela participam.
São problemas de diferentes tipos: econômicos, educacionais, sociais, em saúde, profissionais e outros. Há também diferentes tipos de associações: de moradores de bairro, sindicatos, ONGs, OSCIPS, de profissionais, comerciais, industriais, de empresários circunscritos a uma área geográfica, de empreendedores reunidos em sociedades anônimas (ECP), cooperativas, de municípios e muitas outras.
É fácil saber que tais instituições assumem importância em nossas vidas e difícil entender a indisposição para o sacrifício associativista.
Em geral as pessoas se limitam ao trabalho. Tudo que pode significar esforço suplementar para contribuir com um movimento associativista fica relegado à iniciativa de poucas pessoas.
O direito de associação é garantido pela carta magna, ou seja, é um direito constitucional. E basta algum esforço para conseguir atingir o escopo de instituir uma associação para beneficiar a todos, inclusive aos que dela não participam.
O problema é intrincado. Mas para iniciar um tal processo é preciso alguns primeiros atores que nele introduzam alguma força. Com método pode-se chegar a lugar alvissareiro. É bem sabido a respeito do copo de água sobre a mesa: se a possui pela é quase cheio.
São problemas de diferentes tipos: econômicos, educacionais, sociais, em saúde, profissionais e outros. Há também diferentes tipos de associações: de moradores de bairro, sindicatos, ONGs, OSCIPS, de profissionais, comerciais, industriais, de empresários circunscritos a uma área geográfica, de empreendedores reunidos em sociedades anônimas (ECP), cooperativas, de municípios e muitas outras.
É fácil saber que tais instituições assumem importância em nossas vidas e difícil entender a indisposição para o sacrifício associativista.
Em geral as pessoas se limitam ao trabalho. Tudo que pode significar esforço suplementar para contribuir com um movimento associativista fica relegado à iniciativa de poucas pessoas.
O direito de associação é garantido pela carta magna, ou seja, é um direito constitucional. E basta algum esforço para conseguir atingir o escopo de instituir uma associação para beneficiar a todos, inclusive aos que dela não participam.
O problema é intrincado. Mas para iniciar um tal processo é preciso alguns primeiros atores que nele introduzam alguma força. Com método pode-se chegar a lugar alvissareiro. É bem sabido a respeito do copo de água sobre a mesa: se a possui pela é quase cheio.
associativismo de bairro
É lamentável a indisposição das pessoas em fomentar e ativar as associações de bairro. Desde há muito tempo os interessados perderam o candor e pretendem continuar afastados da luta pela melhoria de condições de vida através dessas instituições. Por isso deixaram de participar uma vez que seus esforços produziram poucos frutos.
Ao mesmo tempo surge um discurso revelador de atitude descrente quanto ao poder público. Consideram-no incapaz de introduzir transformações, que mudanças não passarão pelo governo e dependem principalmente da iniciativa dos cidadãos. Essa situação significa a possibilidade procurar por autonomia para realizar algo de forma independente. Desvinculado de partidos políticos, livres dos favores de ocasião e procurando mudar a situação com as próprias forças haverá fundamentação na meritocracia que melhor pode contribuir com o associativismo de bairro, um costume existente entre nós e como tal resistente às duras provas da realidade que o desafia.
Isso implica na procura de novo caminho para desenvolvê-lo e torná-lo presente na vida social.
Quando se enfrenta o desânimo é melhor procurar sangue novo. Enquanto os adultos estão sem candor e ocupados com o trabalho, é preciso que se lembre da existência de uma juventude que pode formar a providencial ala jovem das associações. De longe todos podem o ganhar com isso. Os jovens estão desocupados, sem necessidade de trabalhar, estudando quase nada devido à progressão continuada e carentes de formação cívica. É claro que a participação em tal processo pelo qual contribuirão com o bem comum trará benefícios a todos porque objetivará a melhoria das condições de vida, desde que não sejam manipulados pelos oportunistas de plantão os quais devem ir ao ostracismo.
Uma maneira de sermos felizes é procurar fazer todos felizes. E muito se pode ganhar ao contribuir com diferentes projetos em educação, trabalho, saúde e segurança.
Um associativismo de bairro desenvolvido de forma apartidária, financeiramente independente por contar apenas com as contribuições de moradores do bairro, tendo como protagonistas a juventude que desde cedo se envolve com tais problemas e muito aprendem ao procurar pelas soluções, eis nossa proposta de um novo caminho que tire da apatia reinante preciosas instituições sociais como essas cujo valor na luta pela vida é insofismável.
Ao mesmo tempo surge um discurso revelador de atitude descrente quanto ao poder público. Consideram-no incapaz de introduzir transformações, que mudanças não passarão pelo governo e dependem principalmente da iniciativa dos cidadãos. Essa situação significa a possibilidade procurar por autonomia para realizar algo de forma independente. Desvinculado de partidos políticos, livres dos favores de ocasião e procurando mudar a situação com as próprias forças haverá fundamentação na meritocracia que melhor pode contribuir com o associativismo de bairro, um costume existente entre nós e como tal resistente às duras provas da realidade que o desafia.
Isso implica na procura de novo caminho para desenvolvê-lo e torná-lo presente na vida social.
Quando se enfrenta o desânimo é melhor procurar sangue novo. Enquanto os adultos estão sem candor e ocupados com o trabalho, é preciso que se lembre da existência de uma juventude que pode formar a providencial ala jovem das associações. De longe todos podem o ganhar com isso. Os jovens estão desocupados, sem necessidade de trabalhar, estudando quase nada devido à progressão continuada e carentes de formação cívica. É claro que a participação em tal processo pelo qual contribuirão com o bem comum trará benefícios a todos porque objetivará a melhoria das condições de vida, desde que não sejam manipulados pelos oportunistas de plantão os quais devem ir ao ostracismo.
Uma maneira de sermos felizes é procurar fazer todos felizes. E muito se pode ganhar ao contribuir com diferentes projetos em educação, trabalho, saúde e segurança.
Um associativismo de bairro desenvolvido de forma apartidária, financeiramente independente por contar apenas com as contribuições de moradores do bairro, tendo como protagonistas a juventude que desde cedo se envolve com tais problemas e muito aprendem ao procurar pelas soluções, eis nossa proposta de um novo caminho que tire da apatia reinante preciosas instituições sociais como essas cujo valor na luta pela vida é insofismável.
Planejamento com PERT/CPM
Para atender a necessidade de planejar a realização de projetos complexos foi criado nos EUA ainda aos anos 50 uma técnica de programação de atividades denominada PERT/CPM. Em realidade elas foram desenvolvidas em separado e reunidas posteriormente em uma só forma.
Trata-se de um instrumento valioso (e ainda desconhecido) para os que estão envolvidos em projetos complexos cujas atividades requerem meios de sua organização temporal. Ele precisa ser usufruído pelos atores de diversos tipos porque confere suma eficiência às suas realizações.
A partir da premissa de que prever e programar atividades de um projeto é essencial ao seu planejamento e realização, torna-se clara a sua importância. Através do PERT/CPM isso é feito de maneira muito simples e fácil.
Desta forma as atividades simultâneas não serão feitas em sucessão; aquelas necessariamente feitas em sucessão terão posicionamento adequado após suas precedentes. Com isso torna-se menos imperfeita a eficiência tão importante em todas as execuções de projetos.
Para o aprendizado deste tipo de planejamento pode ser utilizada a obra de Henrique Hirschfeld, publicada pela Editora Atlas. Ela apresenta uma noção suficientemente clara a respeito do assunto, inclusive tratando de sua técnica de realização de custos.
O meu objetivo nest post é chamar a sua atenção para o assunto e convidá-lo para pesquisar a respeito.
Pela facilidade com que é aplicado e eficiência com que os objetivos são alcançados por seu intermédio, ele precisa ser mais conhecido e aplicado. Em se tratando de associativismo ele serve para aperfeiçoar a coordenação de uma pluralidade de atores.
Torna-se fundamental, então, o conhecimento do método de planejamento via PERT/CPM.
Trata-se de um instrumento valioso (e ainda desconhecido) para os que estão envolvidos em projetos complexos cujas atividades requerem meios de sua organização temporal. Ele precisa ser usufruído pelos atores de diversos tipos porque confere suma eficiência às suas realizações.
A partir da premissa de que prever e programar atividades de um projeto é essencial ao seu planejamento e realização, torna-se clara a sua importância. Através do PERT/CPM isso é feito de maneira muito simples e fácil.
Desta forma as atividades simultâneas não serão feitas em sucessão; aquelas necessariamente feitas em sucessão terão posicionamento adequado após suas precedentes. Com isso torna-se menos imperfeita a eficiência tão importante em todas as execuções de projetos.
Para o aprendizado deste tipo de planejamento pode ser utilizada a obra de Henrique Hirschfeld, publicada pela Editora Atlas. Ela apresenta uma noção suficientemente clara a respeito do assunto, inclusive tratando de sua técnica de realização de custos.
O meu objetivo nest post é chamar a sua atenção para o assunto e convidá-lo para pesquisar a respeito.
Pela facilidade com que é aplicado e eficiência com que os objetivos são alcançados por seu intermédio, ele precisa ser mais conhecido e aplicado. Em se tratando de associativismo ele serve para aperfeiçoar a coordenação de uma pluralidade de atores.
Torna-se fundamental, então, o conhecimento do método de planejamento via PERT/CPM.
Comunicação é fundamental
Quando se pretende fundar uma associação é preciso levar em conta como será feita a comunicação interna e externa.
Esse é um ponto de fundamental importância, porém frequentemente negligenciado.
Internamente o problema é mais fácil de ser resolvido: basta ter boa vontade. Mas não raro até mesmo essa comunicação é deficiente. Há dois níveis que precisam ser considerados: a comunicação entre os envolvidos na direção e projetos, e aquela feita para todos os membros.
Quando se participa de uma associação, cada qual precisa conhecer todas as regras, direitos e deveres. Se não souberem o que estão fazendo poderão cometer imposturas o que gera mal-estar porque geralmente as pessoas não conseguem compreender tais acontecimentos, inclusive os diplomados.
Como resolver a comunicação com o público ao qual a associação se relaciona é uma outra questão. Uma vez que essas relações são necessárias, ou seja, existem independentemente da vontade dos sujeitos, ela se torna importante porque é politicamente importante.
O significado que os entes possuem dependem da comunicação daquilo que fazem e não fazem, o que produzem e o que são.
Por isso fica claro o imperativo de planejar como será feita a comunicação. Tanto mais eficiente ela será tanto o quanto forem utilizados todos os canais possíveis para veicular mensagens. Mas com todos os recursos oferecidos pela internet é possível realizar a comunicação com baixíssimo custo e por isso há razão suficiente para considerarmos que internamente ela será bem sucedida. O problema maior passa a ser a comunicação externa porque ela requer, dependendo do objetivo, mais recursos.
Esse é um ponto de fundamental importância, porém frequentemente negligenciado.
Internamente o problema é mais fácil de ser resolvido: basta ter boa vontade. Mas não raro até mesmo essa comunicação é deficiente. Há dois níveis que precisam ser considerados: a comunicação entre os envolvidos na direção e projetos, e aquela feita para todos os membros.
Quando se participa de uma associação, cada qual precisa conhecer todas as regras, direitos e deveres. Se não souberem o que estão fazendo poderão cometer imposturas o que gera mal-estar porque geralmente as pessoas não conseguem compreender tais acontecimentos, inclusive os diplomados.
Como resolver a comunicação com o público ao qual a associação se relaciona é uma outra questão. Uma vez que essas relações são necessárias, ou seja, existem independentemente da vontade dos sujeitos, ela se torna importante porque é politicamente importante.
O significado que os entes possuem dependem da comunicação daquilo que fazem e não fazem, o que produzem e o que são.
Por isso fica claro o imperativo de planejar como será feita a comunicação. Tanto mais eficiente ela será tanto o quanto forem utilizados todos os canais possíveis para veicular mensagens. Mas com todos os recursos oferecidos pela internet é possível realizar a comunicação com baixíssimo custo e por isso há razão suficiente para considerarmos que internamente ela será bem sucedida. O problema maior passa a ser a comunicação externa porque ela requer, dependendo do objetivo, mais recursos.
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