Um acontecimento pouco repercutido entre nós é a implantação do Programa de Saúde da Família. Afirmo-o porque ele se baseia em prevenção de doenças e promoção da saúde, mas tais princípios passam ainda por desconhecidos.
Visa ele dar mais autonomia à população ao que concerne sua capacidade de promover a saúde, prevenindo enfermidades antes que assumam um quadro clínico mais grave.
Trata-se de um modelo substituto daquele apenas curativo, reparador de doenças: agora procura-se evitar a doença, possível na maioria dos casos, e basear-se na saúde.
E o associativismo é essencial nesse caso, haja vista a importância da formação de diferentes associações para tratar de assuntos de saúde, como grupos de mulheres, deficientes físicos, alcoólatras anônimos, etc, ser evidenciada pelos resultados. Elas devem ser constituídas para trocar informações, elencar problemas e soluções, procurando incentivar a cooperação e o amparo, bem como tudo o mais referente à saúde.
Isso é fundamental, considerando a carência existente em nossa sociedade, a qual atravanca o movimento social pela saúde - fatores educacional e econômico principalmente. E o fato da formação de grupos contribuir com a ascensão de valores de cultura afim de cultivar a saúde coroa o programa com êxito.
Justifica-se o esforço dos profissionais responsáveis pela instituição se fomentam tais grupos. Menos difícil será trabalhar depois das primeiras batalhas vencidas. O ânimo tende a ser outro; a gratificante e sutil alegria de saber ter o dever cumprido aquieta a alma.